Durante muito tempo, fomos ensinados que a comunhão era algo sagrado.
Um vínculo espiritual. Uma irmandade. Uma família de fé.
Durante muito tempo, fomos ensinados que a comunhão era algo sagrado.
Um vínculo espiritual. Uma irmandade. Uma família de fé.
A Ceia do Senhor, conhecida também como “refeição noturna do Senhor”, é um dos símbolos mais importantes do cristianismo. Segundo os evangelhos, ela foi instituída por Jesus de Nazaré na noite anterior à sua morte, como um ato de lembrança e comunhão. No entanto, em determinadas tradições religiosas, esse rito foi transformado em um privilégio reservado a uma minoria, criando distinções que nem os evangelhos e nem o próprio Cristo parecem endossar. Entre essas tradições, destaca-se o entendimento promovido pelas Testemunhas de Jeová, organização que ensina que apenas os que afirmam ter uma “esperança celestial” devem participar do pão e do vinho.
Durante muito tempo, nos ensinaram que discordar era um ato de rebeldia. Que fazer perguntas demais era perigoso. Que pensar diferente era sinônimo de apostasia. E assim, sem que percebêssemos, a fé foi se tornando um campo minado onde o silêncio era segurança e o questionamento era crime.
A fé é uma das expressões mais profundas da alma humana. Ela pode consolar, inspirar, fortalecer. Mas, ao longo da história, também tem sido usada como ferramenta de medo, controle e dominação. E o que está em jogo, na maioria das vezes, não é apenas o que você faz — é o que você pensa.
Durante muito tempo, fomos ensinados que a comunhão era algo sagrado. Um vínculo espiritual. Uma irmandade. Uma família de fé.